Diplomacia Vicentina
- Clara Casé
- 23 de jun. de 2015
- 1 min de leitura
Diplomacia Vicentina. Uma vez por ano os Vicentinos trocam as blusas das semanas culturais, chinelos, calças de pijama e o chão do pátio por ternos, gravatas, saltos e os principais salões da diplomacia mundial, quer dizer, o subsolo. Às vésperas do IV SiSV, as movimentações diplomáticas já rodeiam as salas de aula. Alunos se transformam em diplomatas, chefes de Estado, ministros... Em sua quarta edição, o SiSV opta por comitês diferenciados. Os futuros delgados puderam escolher entre três propostas. As 20 maiores economias do mundo (G-20), discutindo a nova ordem mundial, sediado na Turquia, ou melhor, no nosso querido auditório. A União das Nações Sul-americanas (UNASUL) tendo como tópico em pauta a questão do narcotráfico na região. Ou então, a Secretaria Estadual de Segurança planejando e arquitetando a invasão do morro do Alemão, aqui mesmo na cidade do Rio de Janeiro.
As simulações tem como objetivo não só aumentar a visão de mundo de seus delegados, mas também de melhorar suas oratórias, argumentações, poder de convencimento e habilidade para lidar com diversas situações. Simulações dificilmente preparam para vestibulares, exames de qualificação ou qualquer avaliação da escola. Simulações preparam para a vida. Posso falar da minha própria experiência no meio. Comecei em 2012 como a Guiana Inglesa discutindo a guerra civil do Líbano, hoje, 7 simulações depois, Rússia do G-20. Ganhei mais experiência nos SiSVs que em qualquer aula de história e geografia. Fiz amigos, colegas, conheci gente nova. Criei intrigas, documentos e plebiscitos. Mas acima de tudo me diverti. Que a temporada diplomática vicentina comece. É só isso senhores Delegados. Alguma outra questão ou moção em pauta?
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